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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Especial “Eclipse” – O Fenômeno Continua (Parte 2)

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O novo e misterioso personagem Riley tem destaque no filme. “Porque os livros são do ponto de vista da Bella, os leitores somente conhecem Riley quando ela o conhece. Mas Stephenie tinha imaginado como ele surgiu, então eu tive a oportunidade para tornar Riley realmente um personagem, então nós não iremos simplesmente atirá-lo no meio do terceiro ato,” revela Rosenberg.

Eclipse foi o mais difícil dos três filmes para ser escrito,” completa Rosenberg. “Eu pensei que seria mais fácil por causa de toda ação. Quando eu realmente comecei a escrevê-lo, eu percebi que a ação realmente só acontecia no terceiro ato. Então, a história era sobre preparar o terreno para ação e retratar toda a tensão no resto do filme. Então realmente acabou sendo o mais desafiador dos três filmes e é meu roteiro favorito.”

Seguindo os passos de Catherine Hardwicke e Chris Weitz, o diretor David Slade foi selecionado para liderar as filmagens da terceira parte cheia de ação de “A Saga Crepúsculo”. “Nós sempre quisemos explorar os diferentes estilos dos vários filmes, então nós sempre imaginamos que teríamos diferentes diretores para cada filme,” explica Godfrey. “Para Eclipse nós queríamos alguém que demonstrasse habilidade para trabalhar com jovens atores e conseguisse performances excelentes, mas também alguém que tivesse um estilo visual abrangente e habilidade para filmar com muita ação. David Slade surgiu como um fantástico candidato. Além disso, ele ama mitos e o sobrenatural. Seu filme Menina Má.com era totalmente surpreendente na performance, e seu segundo filme 30 Dias de Noite, mostrou esse estilo visual. Ele veio e realmente apresentou sua visão para o filme e percebemos que ele poderia nos dar o que estávamos buscando, especialmente com a ação que ele desejava para as cenas de clímax.

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O que me atraiu neste projeto foi sua grande história e o desafio que me traria como diretor. Eu não gosto de fazer as mesmas coisas seguidas, porque eu aprendo com os desafios. Em um nível este foi o maior desafio possível – fazer um filme desta magnitude, neste período de tempo e trabalhar com um estilo totalmente novo para mim. Sim, eu já fiz um filme sobre vampiros, mas Eclipse é muito diferente. Esta é uma história romântica, que varia de períodos muito obscuros a cenas puramente românticas. Fazer cenas emotivas foi um enorme e divertido desafio e uma forma de crescimento. Mas acima de tudo, eu estou sempre buscando por uma ótima história e agora, após ler todos os livros, Eclipse é a minha história favorita. Então eu imagino que fui presenteado com a melhor história, e diretores gostam de boas histórias porque sabemos que a maior parte do nosso trabalho já está feito, “ ri Slade.

Eclipse é uma daquelas histórias amplas. Eu acho que Lua Nova foi muito sofisticado em seu envolvimento emocional entre os três personagens,” comenta Slade. “Mas o que eu queria fazer com Eclipse, por ter tantas diferentes histórias em seu enredo, era conseguir um apelo mais cinematográfico ao filme. Eclipse é cheio de histórias e várias coisas épicas acontecem. É um livro bem denso. Então eu senti que este filme em particular teria um apelo realmente cinematográfico.”

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Slade colaborou proximamente com a equipe de criação – produtor, roteirista, autor, atores – que já faziam parte da série. “David é um verdadeiro artista com um senso de humor realmente esquisito e seco, com o qual eu me conecto totalmente,” comenta Godfrey. “Ele aproxima cada cena com uma idéia visual do que ele quer alcançar, e ele pode descrever e apresentar sua visão com muita clareza.”

Se eu vou filmar de uma certa forma, é importante, sempre que possível, escrevêla no roteiro. Eu mostrava meus storyboards a Melissa e ela incorporava-os no roteiro,” diz Slade. “As vezes discutíamos sobre o personagem e as idéias específicas de sua história. Melissa tem um entendimento tremendo da história e da personagem, e ela é realmente rápida e esperta, pegando as idéias com rapidez quando eu tentava descrever algo. Então nós íamos para o telefone com Stephenie Meyer e informávamos nossas idéias para ela e ela nos dava ótimas revelações. Melissa foi uma parceira excelente no brainstorming para conseguirmos contar esta história. Quando recebíamos a aprovação de Stephenie, sentíamos que era a palavra final no assunto, porque este é o universo dela.”

Cada filme foi um pouco diferente do outro no processo de escrita do roteiro,” revela Meyer. “Com Crepúsculo, eu vi o roteiro bem perto do formato final e eu adicionei algumas notas. Nada realmente profundo, porque eu estava preocupada em passar por cima de tudo então eu só alterei as coisas que eram realmente importantes. Com o primeiro filme, tínhamos festas de garotas com Catherine, Melissa e eu, e era realmente muito divertido ter só as garotas juntas.Meyer adiciona: “Com Lua Nova , era legal porque Chris era um roteirista/diretor. Ele entendia meu lado e eu entendia o dele. Ele era ótimo ao perguntar ‘O que você acha?’. Com uma cena em particular, eu lembro que ele apenas disse: ‘Vamos fazer esta direto do livro.’ Como escritora você adora ouvir isso. Com Eclipse nós estávamos sempre indo e voltando, mesmo depois de começadas as filmagens. É um livro longo com muitas coisas acontecendo. Eu acho que ficamos tentando encaixar coisas e depois tirar outras... Foi complicado. Então eu trabalhei muito com Melissa. Ela leu um conto no qual eu estava trabalhando e conseguiu por parte dele no filme. Melissa e eu trabalhamos juntos muito bem trocando informações durante madrugadas e jantares, foi divertido! Melissa é ótima e é meio como uma festa do pijama quando estou com ela.”

Cada experiência foi tão diferente com cada diretor e têm sido sensações totalmente diferentes. David é ótimo e estivemos realmente unidos quanto à trilha sonora. Nós gostamos de ouvir as mesmas coisas e ele dirigiu alguns dos clipes das minhas bandas favoritas,” revela Meyer. “Nós realmente temos esta conexão esse nível e eu acho que a sensibilidade nele em vídeos e seu senso de movimento se adapta muito bem à Eclipse. No set ele é tão gentil e alegre. Eu o considero muito divertido para trabalhar.”

CONTINUA

Fonte/Créditos: Paris Filmes

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